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A História dos Símbolos da Psicologia

A História dos Símbolos da Psicologia

A história do símbolo da psicologia envolve alguma mitologia e a estranha evolução do termo “psi” (Ψ).

É a vigésima terceira letra do alfabeto grego, e em algum momento os romanos a transliteraram para formar a palavra “psi”.

Em latim significava borboleta, mas veio a significar coisas como brisa, fôlego, energia e, eventualmente, alma.

Qualquer pessoa que tenha estudado psicologia se lembrará que, ao chegar à universidade, este estranho símbolo apareceu em todos os lugares. Livros, gabinetes de professores, palestras, notas de palestras?

Qualquer pessoa curiosa sobre este ramo da ciência também o reconhecerá, porque ele se tornou parte de uma cultura de símbolos que é comum em muitas outras disciplinas, tais como filosofia e “phi” (Φ).

“A palavra psicologia teve origem na fusão das palavras gregas ψυχή e λογία”.

Ainda assim, há momentos em que tomamos estes símbolos literalmente e não pensamos muito neles. Também é verdade que muitos de nós acreditamos em lendas urbanas que distorcem parte da magia de nossas raízes.

Neste sentido, é comum ouvir as pessoas dizerem que o símbolo da psicologia (Ψ) é um tridente. Mais especificamente, eles dizem que é o tridente do diabo.

Esta teoria incorreta tem sua origem nos tempos em que as pessoas viam a doença mental como possessão demoníaca. As doenças mentais tinham fontes sobrenaturais, como feitiços e bruxaria, coisas fora do controle humano. Isso significava que tudo estava nas mãos da igreja e, é claro, da estaca. Mas nada poderia estar mais longe da verdade. Então vamos olhar para as verdadeiras origens do símbolo da psicologia.

A história do símbolo da psicologia (Ψ), a ciência da alma.

No grego antigo, a palavra psique (como mencionamos anteriormente), significava borboleta. Este inseto também era um símbolo do sopro da vida, uma brisa, um vento que dá vida.

Gradualmente, graças à influência do Império Romano, a palavra acabou simbolizando a alma humana. O que eles viram foi nossa força vital, também conhecida como “ka” na cultura egípcia.

Os gregos e romanos tinham uma visão muito específica da alma quando se tratava de pessoas. Uma de suas crenças era que quando alguém morresse, aquele “ka” do qual os egípcios falavam deixaria seu corpo na forma de um sopro de ar.

Esse sopro assumiria a forma de uma borboleta. Também não havia nada de assustador nessa imagem em suas mentes. Para eles, as borboletas representavam luz, mudança e esperança.

A história do símbolo da psicologia adotou esse termo, psique. Mais tarde viria “lodge” (ψυχή e λογία). Assim, com o tempo, seu significado etimológico mudou de “a ciência da alma” para “ ciência da mente”. Naturalmente, o símbolo “Ψ” foi usado como seu símbolo principal, como abreviação.

O Mito do Eros (Cupido) e Psiquê

Na mitologia grega, a palavra “psiquê” significa algo mais do que borboleta, alma e mente. Psique também era uma deusa, um lindo ser com asas de borboleta.

Sua história de amor é uma das mais belas de todos os tempos e foi imortalizada por Apuleius em Metamorphoses (O Asno de Ouro).

Segundo a história, das três filhas do rei da Anatólia, havia uma que era verdadeiramente especial. Ela era tão delicada, atraente e cheia de alegria que a própria Afrodite ficou com ciúmes, vendo esta jovem mulher como uma rival.

Ela tinha tanta inveja que imediatamente enviou seu filho, Eros (Cupido), para atirar nela com suas flechas. Ela queria que a jovem Psiquê se apaixonasse pelo homem mais terrível, feio e impiedoso de toda a Anatólia.

Mas nada correu de acordo com o plano. Em vez disso, foi seu filho, Eros, que se apaixonou por Psiquê. Incapaz de se ajudar, o jovem deus decidiu ir ao seu quarto todas as noites para conquistá-la e torná-la sua.

E assim foi. Psiquê se apaixonou por um estranho que a visitava todas as noites no escuro. Ela não conseguia nem mesmo ver seu rosto. O estranho era um deus que queria manter sua identidade em segredo.

Mas algo deu errado. Quando Psiquê disse a suas irmãs, elas lhe disseram que ela não deveria continuar o relacionamento a menos que visse o rosto de seu amante misterioso. Então foi isso que ela fez. Enquanto Eros dormia em sua cama, ela trazia uma lâmpada perto do rosto dele. Naquele momento, o filho de Afrodite despertou e saiu em tempestade, absolutamente enfurecido com a audácia de Psiquê.

As provas de Psiquê

Com o coração partido, desanimada e arrependida, a filha do rei da Anatólia recorreu a Afrodite para pedir ajuda. A mãe de Eros viu isso como uma oportunidade para tirar proveito dela. Ela considerou ser sua oportunidade de livrar o mundo desta mulher que rivalizava com a deusa da beleza. Ela lhe deu quatro testes, quatro tarefas a serem cumpridas para que ele tivesse o amor e o perdão de Eros.

Mas as provas consistiam em ir ao submundo, confrontar Cerberus, viajar com Charon e, mais tarde, com Hades para chegar a Perséfone e pedir-lhe um pouco de sua beleza, que ela guardou em uma caixinha.

Contra todas as probabilidades, a astuta Psiquê provou que ela não era apenas bela. Ela também era inteligente, corajosa e cheia de determinação. Mas justamente quando ela superou todos os desafios e conseguiu a caixa de Perséfone, ela teve um momento de vaidade e curiosidade.

Ela decidiu abrir a caixa para ver o que estava dentro e tirar um pouco da beleza para si mesma. Foi então que ela caiu vítima de sua armadilha: o sonho estigmatizado. Felizmente, uma mão familiar puxou a caixa amaldiçoada para longe de seus olhos.

A pele familiar da mão a confortava, e o rosto esperançoso de seu dono restaurou imediatamente sua alegria. Foi Eros, que agora a havia perdoado e veio em seu socorro.

Não poderia ter um final mais feliz para este casal mágico. Afrodite deixou de ter inveja da amante de seu filho e dançou com eles em seu casamento.

Zeus decidiu tornar a Psiquê imortal. Agora, aquela mulher corajosa e bela com asas de borboleta também representa o símbolo da psicologia “Ψ”.

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